segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Em Caicó médico se recusa a dar atestado a vítima de acidente alegando que o mesmo estava embriagado


Um acidente envolvendo um comerciário da cidade de Caicó, nessa tarde de domingo, gerou constrangimentos no maior hospital público da região, o Hospital Regional do Seridó (Sede Caicó), quando uma vítima alegou está inapto para o trabalho braçal, porém o médico plantonista recusou-se a fornecer o atestado de incapacidade física, alegando que a vítima havia ingerido bebida alcoólica.

Segundo informações do colega blogueiro Jair Sampaio, o jovem sofreu um acidente na zona rural de Caicó, nas proximidades do Distrito Palma, numa estrada carroçável, no qual a vítima teria sofrido várias escoriações pelo corpo, o que o impossibilitará o trabalho, mas o médico plantonista, Dr. João Batista, alegou não ter obrigação de fornecer o atestado de dispensa do trabalho, segundo ele, porque o jovem havia ingerido bebida alcoólica, e sua atitude revoltou o paciente e familiares.

O blog conversou com o advogado da família, e obteve a seguinte resposta... "Já pensou se só fôssemos atendidos dependendo da motivação do acidente? Até porque a ingestão de bebida alcoólica é legal nesse país, paga-se altíssimos impostos, e de repente você ver seus direitos ofuscados porque bebeu... tá errado! Agora cabe sim uma interpelação judicial para a reparação dos danos ao paciente, já que o mesmo não tem as mínimas condições de esforço físico/muscular, com isso sua ausência no trabalho, sem justificativa, pode lhe causar a demissão, e sua conduta diante do fato dirigir/beber é administrativa, fiscalizado por órgão de trânsito ligado ao Detran, em resumo... não é competência da medicina", diz o defensor do paciente.

Jair Sampaio

Niltinho Comenta: Estranha demais a atitude do médico, principalmente por tratar-se de um profissional de larga experiência na cidade e região. O problema relativo ao acidente/álcool no máximo diz respeito a uma possível questão relativa a sua família, ou seja, ele deve satisfação aos seus entes e também é claro a policia em caso de abordagem, não cabe portanto ao médico julgá-lo por isso, no máximo orientá-lo.

Enfim, o caso vai agora parar na justiça caicoense para decisão sobre o direito do trabalhador de nossa cidade.

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